17.04.2025
Por Fachesf
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Fachesf divulga resultado dos investimentos de março de 2025
Os participantes já podem acessar os relatórios detalhados de rentabilidade dos planos de previdência da Fachesf referentes ao mês de março de 2025. Para conhecer, acesse a página de Investimentos.
O mês foi caracterizado por uma combinação de avanços relevantes e desafios ainda presentes no cenário econômico brasileiro. Nesse contexto, os investimentos dos planos administrados pela Fundação apresentaram desempenho positivo: três superaram suas respectivas metas ou índices de referência, enquanto os demais se mantiveram próximos das metas estabelecidas.
Confira abaixo os resultados por plano e mais informações sobre os movimentos econômicos.
Plano | Rentabilidade Mês | Meta / Índice de Referência Mês |
BD | 1,21% | 0,96% |
BS | 1,22% | 0,98% |
CD BCO | 1,27% | 0,98% |
CD BAC | 0,85% | 0,98% |
RealizePrev | 0,75% | 0,96% |
CD Puro | 0,85% | 0,96% |
Cenário econômico
No cenário doméstico, os investidores acompanharam atentamente a evolução da inflação, os desdobramentos fiscais e o comportamento da taxa de juros. Já o ambiente internacional seguiu pressionado por incertezas geopolíticas e medidas protecionistas adotadas pelos Estados Unidos. Tais medidas geraram uma volatilidade excessiva nos mercados globais, que não se via desde o início da pandemia de Covid-19.
A inflação medida pelo IPCA apresentou alta de 0,56% no mês, desacelerando em relação a fevereiro (1,31%), mas ainda refletindo pressões nos preços de alimentos e combustíveis. O Ibovespa fechou o mês com alta de 6,08% a 130 mil pontos.
O primeiro trimestre de 2025 foi desafiador para a economia global. No Brasil, embora o câmbio e a bolsa tenham começado o ano em alta, os juros reais não seguiram o mesmo ritmo e, em alguns momentos, até voltaram a subir, gerando depreciação dos títulos de renda fixa. O estresse fiscal do fim de 2024, causado por medidas como a isenção do Imposto de Renda, voltou a pressionar o mercado em março.
Enquanto isso, o juro real nos EUA se manteve em torno de 2,3%, elevando a volatilidade global. No Brasil, mesmo com fluxo positivo para a bolsa e renda fixa, os juros dos títulos públicos (NTN-Bs) continuaram pressionados, em parte por leilões mais agressivos do Tesouro.
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